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sábado, 26 de julho de 2014

Herberto, já foste

Os conceitos de autor e autoria foram mudando ao longo dos séculos até ganharem visibilidade jurídica e direitos patrimoniais. O assunto que me traz aqui hoje, não é reivindicar a 'descoberta' do fogo, a invenção dos talheres, ou, exigir os direitos narrativos das viagens da humanidade, ainda que o pudesse fazer por capião (o que se diz da Odisseia e de Homero é o que se diz de um baldio e respetivo dono). O que aqui venho fazer, é apenas refletir com vocês sobre o seguinte: o que contribui mais para a 'libertação' do homem (ciência, etc.), a genialidade individual ou a genialidade coletiva. Tenho uma ideias sobre o assunto.

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domingo, 4 de maio de 2014

Domingo à tarde em S. Martinho

 
"Sou o maior performer e, simultaneamente, o maior interior que conheço ".
  
O pretensiosismo literário pode tomar várias formas, mas a mais típica é o eruditismo. A lírica de Camões e muitos poemas de Jorge Luís Borges, por exemplo, sem recurso a conteúdos clássicos, àqueles episódios e figuras greco-romanas que até podem ser arquétipos fundadores da civilização mas que não fodem, além de serem de leitura corrida são obras que não perdem em qualidade literária em relação aos outros textos dos dois génios. E também não deixam de ser «atuais». O recurso erudito pode acrescentar valor à escrita mas em certos autores é nitidamente uma vaidade snob. E depois, custa-me ler  tanto esforço para nada. Nesta medida (e só nesta medida), o estilo afetado dos que se socorrem da erudição, tem muitas semelhanças com o platonismo, também comum no mesmo tipo de literatura: são ambos punhetas.
 
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Crescimento psicossomático dos dentes


 
Puto Paulo, tens o corta-mato e tens as azeitonas para curtir, deixa-te de merdas e vai bumbar. Só esta: em tudo na vida do homem, na cultura que produz (que é tudo, ou quase tudo), existe o caráter lúdico. Já não sei qual foi o romeno que explicou isto muito bem. Aposto neste (e atenção, o «Homo Ludens» é mesmo livro obrigatório). Faz-se ciência, escrevem-se livros, debita-se na ágora... como se fôssemos crianças a jogar aos berlindes. É uma constatação extraordinária. E uma libertação.