quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Marc Marginedas


 
Num ambiente de guerra civil generalizado, para além do terror pela morte iminente, vive-se angustiado pela medonha anarquia que se instala na cidade. É como se devem sentir os sírios neste momento. Bashar al-Assad é louco, completamente louco, mas os grupos de «libertação», onde se encontra um, sanguinário e próximo da Al-Qaeda, não são menos loucos. A ONU, incluindo a Rússia e a China, devia parar com aquilo. O caso de Marc Marginedas tocou-me particularmente porque a minha filha ocupa agora precisamente a secretária dele. E, quando há dias me disse que só restava os média internacionais, como quem no fundo desiste, senti uma solidariedade estranha pelo jornalista como se a guerra dele fosse a minha. Na rua, ao lado dos sírios.
 
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