sexta-feira, 19 de abril de 2013

Palradores, grulhas...


Por ontem me ter esquecido de referir alguns dados curiosos do vosso agrado sobre a serra dos Candeeiros e as terras para ribamar, aqui vai mais um postal ilustrado cheiinho deles. A poucos metros do local de onde tirei esta fotografia, precisamente onde estão os dois carros (lado esquerdo), passa a estrada nacional 8-6 que tem, grosso modo, uma orientação paralela à serra. Podemos mesmo considera-la como o limite poente do vale, pois como se pode confirmar, a partir dela para cá o relevo "sobe". O vale não é direitinho como o de Caldas, a partir da 8-6 desce brandamente até um pego que se inunda nos invernos. Esse pego, em tudo semelhante à serra e às estradas no que diz respeito à orientação, chama-se rio Seco, que, à bazófias, debita ou para o Alcoa ou para o Baça. Na encosta pode ver-se mais que uma pedreira, e é certo que foi de uma delas que saíram as pedras para o antigo estádio da Luz. E por falar em estádio da Luz: bingo. Partindo dos dois carros, já referidos, e subindo pela fotografia acima damos de caras com a casa onde nasceu Joaquim Ferreira Bogalho, para muitos o maior presidente de sempre do Benfica. O lugar chama-se Chamiço e sei disto tudo porque estive para a comprar. Tenho esperança na Santa Casa para fundar a Casa do Benfica "Joaquim Bogalho". Nada é impossível à Santa, e para fazer jus à competência contabilística do maior beneditense de todos os tempos, 51% do plano de atividades da "minha" casa, seriam dedicados às artes, aos livros e à ciência. O mistério de só dar 49% ao desporto não é nenhum mistério: como sabeis, o desporto é cultura. "Pedras e beijos", é o título deste postal. Abraços. P.S. Muitas coisas ficaram por dizer, desta região e do mundo, mas fico-me por aqui.
 
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