terça-feira, 27 de novembro de 2012

Do céu à terra


Bruegel

Fui à Gulbenkian, assisti a um ensaio da orquestra - excelente ideia esta de abrir os ensaios às escolas -, andei por lá, matei saudades do velho museu, do bar e até do WC. Depois fui, mais a garotada, ao Centro de Arte Moderna, e aqui sim, impressionei-me com o que vi, uma bancada cheia de livros bons. Vai aquele, não, o outro, este, este, acabei por trazer um sobre a Beleza. O tema é recente, li o ensaio da Susan Sontag - sempre leio qualquer coisa -, e a jornalista cativou-me para a intangibilidade do belo; também, há pouco tempo, em circunstâncias completamente inesperadas, propuseram-me que a escola deveria perseguir a beleza - trabalho com gente muito boa -, proposta que me fez recordar a «profundidade», ou a «complexidade» do tema. E então, lá trouxe o Roger Scruton e a sua "Beleza". Deixei o livro no carro, mas a badana começa assim: «Dos prados às pessoas, de Safo ao canto das aves, a beleza tem seduzido e confundido a humanidade».

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