quarta-feira, 14 de maio de 2014

O verdadeiro Enzo

Como qualquer benfiquista estou bastante frustrado com a derrota de hoje mas o que verdadeiramente conta é o projeto do clube e esse inclui muitas finais para se ganharem. Os dribles infantis do André Gomes têm o mesmo grau de culpa que o cansaço do Gaitán e da aselhice, ou lá o que é, do Cardoso; Jesus tem tantas culpas com a má ordem da lista dos marcadores dos penáltis como têm os adeptos com o seu triunfalismo bacoco que só serviu para «má» pressão junto dos jogadores. Eu chamo-lhes erros de ressaca. Estou que nem posso com a azia, consigo vislumbrar falhas no jogo segundo a segundo, erros individuais, decisões pouco esclarecidas do Jesus, etc.. A frustração dá-nos lupas, binóculos, microscópios... para os erros do jogo, incluindo os da arbitragem. Há no entanto um sentimento frustrante que vai perdurar durante algum tempo, um erro que pode ser prevenido e é estratégico. Um erro que não se pode atribuir a gente séria. Um erro que dá razão aos Pintos da Costa. O Benfica tem que melhorar nitidamente o jogo noutros tabuleiros, fazer «boa» pressão junto da UEFA. Dois exemplos: a Juventus, com a cotovelada do Enzo no jogo da Luz, conseguiu que o árbitro de Turim estivesse particularmente atento ao jogador ao ponto de lhe mostrar um amarelo injustíssimo; e sabem quantas cotoveladas deram os italianos? Contem-nas. Se o Benfica solicitasse àquele «tribunal supremo» uma fiscalização preventiva às macacadas do Beto, que se previa decisivo, talvez chegasse para ganharmos o jogo de ontem. 
 
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