terça-feira, 11 de março de 2014

Estranhos

O melhor que hoje me aconteceu foi apanhar do chão um pequeno ramo de alecrim meio pisado. E agora que escrevo o episódio lembro-me de um homem que me acompanhou, a mim e ao meu pai, pelos limites da nossa propriedade em Pontével. Já não sei o que fazíamos por ali, mas o senhor, de vez em quando, abaixava-se e apanhava uma pedrinha. Quando se foi embora comentámos o estranho comportamento. Seriam conchas? e sorríamos. O meu pai gostava de flores. Mas fosse pó, sorriria na mesma. Para ele (termino já), o mundo estava à mão de coletar.
 
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