sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Café central


Tudo começou com um toalhete, à espera da conta. Nele desenhei, em tamanho paisagem, a garrafaria, o balcão e o Jacó. Nada que o rabiscado merecesse mais que uma risada, só que, ainda lá está, teimoso, numa prateleira entre copos e garrafas, há anos, como se de uma grande obra se tratasse. Foi para retribuir tanta generosidade que retratei, então, um a um, "Os Carmos". Só falta o Tozé. Continuam a ser desenhos rápidos, mas agora com os rostos bem visíveis como é praxe e público dos cafés portugueses. Quando houver tempo, seguirá também um apolíneo texto sobre o papel central que "Os Carmos" desempenharam no desenvolvimento do mundo.
 
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