segunda-feira, 25 de novembro de 2013

No mar, curto

 
Em terra, maltês
 

Amanhei dois canteiros: estonei-os superficialmente, filei a erva tenrinha com a forquilha e pu-la em montes; cavei-os fundo e por fim alisei-os com o ancinho. Já tenho duzentas favas para semear num e, salvo erro, vinte e cinco cabeças de alho que, numa média de oito dentes, dá mais de duzentas sementes para enterrar quatro centímetros cada uma, no outro canteiro. Amanhã à tarde agarro nas duas pranchas largas e compridas que estão no canil, coloco-as na terra mimosa e, muito eu, começo o trabalho de regos e semeadura: quinze por vinte e cinco nos alhos e quarenta por quarenta no faval. Entretanto queimo algum mato e as cinzas ala, diretamente para os canteiros. É para lá, falo eu, que as minhas, ainda quentes, deveriam ir.
 
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