terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pós-moderno, ver eu ecuménico

O Ocidente, "a parte luminosa do mundo", em matéria axiológica vai caindo. Mas não perde vigor por o abandono voluntário de Bento XVI ser um ato profano, nem cai, segundo uma teoria mais rebuscada, por ele reforçar o dogma da infalibilidade do Papa ex-cathedra versus falibilidade de Ratzinger. Está decadente apenas porque este ato é tardio, revela que a principal igreja da Europa e da América nunca se adaptou ao mundo global, diverso, descentrado e... rápido. Mostra na sua plenitude quanto de anacrónico é ter um chefe vitalício. Se fosse há cinquenta anos, tal e qual a esperança que tivemos no maio, na revolução sexual, no rock, na liamba, na descolonização, na mulher, na paz, ainda teríamos uma fezada no jogo dos Pedros. Agora?!, que venha o budismo, esse ateu que ainda por cima não maltrata as mulheres.
 
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