Luzes, muitas
Das boas e lindas listas que se veem e leem nos blogues, nas revistas, em qualquer lado, não tenho nada a contrapor, desde logo porque foram edificadas, aparentemente, por pessoas que conheceram como ninguém esse 2012; todos passámos por ele na rua, mas alguns conhecem-no de casa e, são estes precisamente, por direito, que listaram o «bom» e o «mau», as «melhores músicas» e os «piores filmes», os «grandes acontecimentos» e as «figuras». A minha lista resume-se a uma nuvem preta: ao triunfo do neoliberalismo, à perda progressiva da dignidade humana e à consequente vontade sã de lutar contra ela. Até amanhã.
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