domingo, 18 de novembro de 2012

Dos olhos que veem



É muito raro um livro não possuir erros - alguns até científicos -, ou enganos, gralhas, imprecisões, incorreções essas que na maioria dos casos não retiram valor às obras, vistas nas suas individualidades e de acordo com as teses aí delineadas. Alguns livros, arrisco-me a dizê-lo, ganham até com isso, ficam como aquelas moedas mal cunhadas mas muito valiosas para colecionadores. No "Paiva Couceiro" de VPValente lembro-me da minha terra, Silva Porto, a 500 ou 600 km mais a sul. Enfim, Angola, não a Angola colonial, mas esta Angola bic, não só não perdeu nada com a geografia do autor como, inclusivamente, deve muito a Paiva Couceiro pelo que contribuiu para a fixação das suas largas fronteiras, e isso é o mais importante. Mas os livros são como as pessoas, além de borbulhas visíveis, à vezes têm encantos mais escondidos. A fotografia escafandrista apresenta o naipe completo das irmãs que lecionavam no "colégio das madres" da minha cidade. No livro "Angola, amor impossível", o Dr. Passos Coelho, narra a sua paixão por uma destas senhoras. Qual seria?

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