domingo, 7 de outubro de 2012

Par nosso, antes de deitar

 
 
Como a qualquer intelectual "Deus" interessa-me. E logo à partida, o próprio ato de colocar o «objeto» à minha frente pressupõe que lhe reconheça uma existência, a existência como tema de discussão. Ora, esta «realidade» é muito mais profícua que a fé em "Deus". "Deus" como livro numa prateleira dá-me liberdade de movimentos, e com inteligência e sabedoria, arte e poesia «acredito». Pelo contrário, crendo na sua realidade omni tolho-me e rendo-me. É caso para dizer que, como bom intelectual, desinteressam-me cordas.
 
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