Dª Amélia
Se há ou não professores a mais no sistema educativo português é uma questão lana caprina face à gravidade do que se está a passar. Até certo ponto, a redução do número de alunos e os cofres vazios do erário poderiam justificar o despedimento de professores, no entanto a educação neo-liberal é meramente instrutiva: liceal para uns e operária para outros. O tronco curricular comum do básico, com um perfil generalista e integral, esse sorvedouro de professores, está a ser mexido. A evt estava a jeito, a área projeto a jeito estava e assim já se despediu. A «crise» e a «falta de bébés» são macete, artimanha, deram apenas cobertura ao triunfo de uma conceção minimalista da educação.
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