Às vezes há versões diferentes para o mesmo acontecimento, para datas, para nomes, etc. Mas na Hstória, é disso que estamos a falar, existem também versões subjetivas, de interpretação. Há poucos anos tive curiosidade de ver os manuais escolares desta disciplina e, honra lhes seja feita, todos cumpriram o com o mínimo em relação ao estado novo: falta de liberdade de expressão, inexistência de eleições livres, de associativismo, guerra colonial, emigração, sistema educativo seletivo... e assim, em poucas palavras, caracterizaram com bastante objetividade aquele período. É claro que isso, em manuais escolares, equivale a uma versão ratificada da História o que talvez dê para chamarmos de «filho da puta» ao Salazar.
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