Em 2012 morrerão dois cunhados meus, talvez morram ainda este mês talvez no próximo. Anos e anos a afastar-me das dores, a fugir das pessoas para não as carregar e, sobretudo, para não lhes pesar, e de repente sinto que não há solidão possível, não há solidão que nos valha. É numa forte tempestade que percebemos que também somos feitos de céu.
***