quinta-feira, 10 de abril de 2014

Abril, abril...

Em finais de novembro, num canteiro com cerca de 25 m2, semeei alho e ervilhas, mas nunca mais lhes dei confiança. Hoje, fui lá mondar o matagal de ervas. Na parte dos alhos tudo correu às mil maravilhas, quando cheguei às ervilhas estava à espera que as plantinhas tivessem uma tabuleta que as sinalizasse. Chamei o vizinho e confessei a minha ignorância. Muito prazer, donas ervilhas. O canteiro cheira bem, ó vizinho, serão ervilhas-de-cheiro? Só conheço de comer, professor. Estas lógicas é que me fodem, fumo ao longe, no fundo do vale, tarde com cheirinho desconhecido mas agradável, e o estomago é que se põe com ar triunfante.
 
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