segunda-feira, 28 de abril de 2014

Atestar


Dou-me à terra como ninguém, em privado, na esperança de no futuro ser bem servido, ser confortavelmente aconchegado. Mas a terra também devolve a curto prazo. Já me tinham dito que as favas são as hortenses mais competitivas, são rápidas e exigem pouco trabalho: basta uma sachadela e aí estão elas contadas.  Tenho andado num steady state bacano, momento que eu considero muito agrícola, mas que me torna ambiciosamente inferior. Temos de viver com o que queremos e eu quero é terra. Ilustro o post com umas bombas de gasolina, na certeza que compreenderão a metáfora. Pleno de vida, despeço-me. Até já. Até já, morte.
 
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