domingo, 23 de fevereiro de 2014

Estertores

Se a polícia, responsável pela segurança dos jogadores, viu que, até riscos nos carros podiam ser evitados com a simples decisão de mudança de percurso, o clube estava obrigado a acatar a ordem. Pinto da Costa, neste caso, deveria responder por desobediência qualificada. Mas é a latente brutalidade que mais impressiona nas cenas da saída do Dragão: o desejo mal escondido do presidente do Porto (com a SAD sem "ratos" ao pé), de que os jogadores fossem praxados pelos furiosos adeptos "emboscados". O episódio só confirma as velhas suspeitas da sua articulação com "pretorianos". E depois, aquele tratamento a um jornalista... bom, segue-se o medo do caos, típico nas quedas das ditaduras.
 
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