O «êxito» na diminuição da área ardida em Portugal decorreu sempre, e sobretudo, das «medidas implementadas» pelos responsáveis políticos, mas quando, pelo contrário, os incêndios do ano atingem proporções superiores, aí o «êxito» é da «falta de humidade do ar» e das «temperaturas elevadas». Ou dos irresponsáveis cidadãos. A mesma bazófia política verifica-se em relação ao emprego sazonal e às exportações conjunturais da atualidade. Além de conhecidos como corruptos neoliberais, os governantes do momento são pouco originais: explicam-se umas vezes com a arte outras vezes com o vento.
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