segunda-feira, 3 de junho de 2013

2ª feira, já 3 de junho


A infância é o período mais marcante da vida de uma pessoa (ontogenèse oblige). É natural que a «salvemos», ainda que para isso tenhamos que enxotar uma mosca ou o colonialismo agarrados à pele. Autoanálises adultas, análises adúlteras. Voltando ao Benfica. O caso do jogo de hóquei, ontem, é um bom exemplo: chamada a polícia, vencemos. No futebol, o clube só precisa de jogar metade do que jogou esta época, metade. O Jesus, que é um dos raros treinadores com perfil para perceber o futebol na sua totalidade, deve assumir-se e jogar também noutros tabuleiros. Em relação à poesia... cheira a alemão. Tanto na filosofia como na própria língua. E se, à primeira vista, tem um registo hertziano que só alguns sintonizados apanham, melhor lido percebe-se bem o homem. Eu é que nunca poria aquele «que». Mas de academia percebem vocês.
 
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