quarta-feira, 22 de maio de 2013

O ar zangado


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É um princípio somatológico mas também emocional, social, psicológico, etc.: o homem não se divide (como não se mede aos palmos). E na unidade e medida da pessoa, «Deus», enquanto «suprema angústia», faz parte de «Nós». Eu sou ateu, mas não chego à noite e atiro as pernas para um lado e o fígado para o outro. A diferença é que, o meu «Deus» - que não sai -, apenas não é deificado. Bom, adiante, o poema de Wallace Stevens da terça feira foi um despropósito. Nem foi pelos twites que também li, publiquei-o porque já o conhecia e a associação foi imediata. Não pensei nas vítimas. Siga, o capim está todo cortado rente ao chão, gastei dez litros de gota e já o amontoei em mais de vinte medas enormes. Agora vou podar, e bem, 14 oliveiras. À mais grada não desculpo, vai para lenha. À miúda, alguma será para acender o forno, a outra junto-a às folhas e, medas com elas. Está lindo o quintal, a passarada já ganhou confiança, mal sabe ela que não vai tocar nas cerejas. Não me perguntem como, para não saberem o que é terror.
 
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