terça-feira, 30 de abril de 2013

Boas!

A fotografia tem um resíduo, uma essência misteriosa. Como registo documental tem a sua utilidade e como portadora de capacidades plásticas ela então, tem sido tratada como uma autêntica plasticina, no bom e no mau sentido, com mais ou menos genialidade. Contudo, mesmo assim, mantem-se incorruptível. Captar essa irredutibilidade seria então o objetivo, o limite transcendente do fotógrafo? A verdade é que as fotografias imortais são independentes dos autores e das circunstâncias. Ficam, brotam do nada, nenhum diamante tem data.
 
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