Há dias, pela minha alma adentro, um lápis uma folha de papel uma jornalista e dois convidados salvavam Portugal. Trespassaram-me com a ponta de grafite. Nas escolas vamos de mal a pior. O rating mistura-se com a casa dos segredos: os últimos são excluídos. A princípio julgava ser um plano, um Plano, uma Ideia por trás disto que fosse suficientemente estúpida e ridícula que a derrubássemos com umas eleições. Mas quanto mais perto da primavera mais vou deixando esse engano, acredito menos na cultura e o que, aparentemente, seria fácil de vencer vai-se apoderando do país, eliminando e abatendo, ensinando a eliminar e ensinando a abater. E mais e mais pessoas se deixam seduzir pela necessidade das regras do novo jogo.
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