quarta-feira, 27 de março de 2013

Grandes males, grandes remédios?

O problema português é de tal modo gigantesco, externo, profundo, estrutural, antigo, complexo... que, a sua solução não está num homem, numa legislatura, num, dois ou três partidos. Qualquer abordagem, qualquer tentativa de soluciona-lo sem ter em conta a verdadeira dimensão cultural da crise é, como se costuma dizer, infrutífera. Mas o presidente da república, a quem caberia liderar politicamente a saída, só navega neste limitado quadro institucional, com uma agravante: descarta à partida soluções abrangentes que envolvam, por exemplo, o BE e o PC. Isto, ajuda a cavar. Depois, a austeridade tem-se também mostrado uma enxada do caraças. Vamos continuar a ouvir Sócrates, por favor.
 
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