sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Veio uma corrente de ar

 
Sobre a nossa verdadeira dimensão e o real poder de mudar o mundo, o nosso próprio destino, há duas versões: a dos que pensam que sim e a dos que pensam que nunca. Dos que pensam que somos os maiores, há duas subespécies: ...que tentando vamos , onde me incluo muito ajuizadamente, e os que creem, definitivamente, que nos anos de pouca área ardida, só contribuiu o nosso precavido planeamento, o do governo da nação. É assim para os fogos e é assim para o regresso aos mercados. Os aguaceiros e a Europa são pouco influentes em matéria portuguesa, no pensar destes grandes homens. Quanto à versão dos que julgam que não temos capacidade para mudar o mundo, nem tentando, muito menos tentando, relembro a fábula da borboleta que, com as suas poderosas asas, conseguiu agitar impetuosamente o ar que circunda a Wall Street. Mas em absoluto, em absoluto só há opiniões.
 
***