quarta-feira, 24 de outubro de 2012

É uma coisa preta que gira, desce e come

O vento sopra em todas as direções e como certos animais, alguém pressente um sismo a termo. À minha espera está um lugar com árvores azuis, folhas caídas a servirem de tapete, numa estética melancólica simples. Não sou o escolhido, pelo contrário, sou louco. Explico o mundo por demónios, este soltou-se da América e em fúria atravessou o mar. E nada, nem o tiro fatal, só uma brisa e um lugar com cachecol caído, caralho se falo por verdades simples.
 
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