quarta-feira, 27 de junho de 2012

Vi o europeu de 84 num casarão enorme. O pé-direito era próprio de um gigante e o teto, lá no alto, sobressaía em floreados. O cenário acolheu-me sozinho, olhei os jogos com a visão generosa daqueles espaços mas com a tranquilidade de um eremita. Quando duas ou três semanas depois cheguei a Londres, levava a argumentação na ponta da língua. A determinada altura expliquei que o Chalana não procurava o «um contra um», fugia dele, e vieram então todos ouvir a canção no meu inglês arrevesado.

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