Ainda sobre a frase do falecido informático Steve Jobs,
A morte é a melhor invenção da vida. I
...E dito desta forma a morte soa-nos a penico:
Como a solução prática, diária, útil,
Para a perpetuação da Vida.
Mas se o conceito reduz
A morte ontogénica a um mero sacrifício de peão,
Também é verdade que, correlacionalmente,
Passa a considerar a eternidade como uma mera probabilidade estatística.
Será que a morte de cada um, cumprindo assim a sua missão,
Dará para tanto fôlego?
Em todo o caso, e considerando a escala
Os séculos, os milénios e os milhões de anos
É caso para dizermos que o paradigma
Do desligar e voltar a ligar funcionou até ver.
E onde está a poesia no meio disto tudo?
Nos dramas pessoais?
Ou nas, cada vez mais, estrelinhas do céu que olham por nós?
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