terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Porto: tão natural como as folhas do outono


Olhem, o que está acontecer com o Porto, do Hulk, aconteceu com o Benfica durante as épocas do João Pinto. O jogo tem uma previsibilidade que até dói. A bola vai ter sempre aos pés do nº 12, basta montar a 'espera' com dois ou três jogadores e depois deixá-lo embrulhar-se. Esta é a filosofia de jogo do atual Porto, que é também uma 'teoria' da SAD, do Pinto da Costa e de todos os que acham que o jogador vale 100 milhões de euros. Nem dez! E depois, há outro engano: pelo facto de ter sido mais ofensivo e com pouca sorte ou eficácia no remate não se julgue que a justiça do resultado foi madrasta para o fcp. Não, isso é no Judo, onde quem mais ataca vence por decisão. No futebol há oportunidade para o guarda-redes, para os defesas e para as estratégias defensivas contribuirem para uma das finalidades do jogo: não permitir que os adversários marquem golos. E nisso houve mérito do Zénite, no lugar de receio mostraram coragem, jogaram concentrados e até saíram muitas vezes para o contra-ataque com a bola nos pés. Digamos que o empate foi um justo vencedor.

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