Colocando de lado, para já, as implicações que a nova lei curricular do ensino básico trará às escolas enquanto organizações, importa, de imediato, destacar as consequências a um nível mais operacional: na atribuição dos papéis do professor e do aluno. O professor será um instrutor a quem caberá a tarefa de planear e transmitir o conhecimento aos alunos utilizando, sobretudo, o feed-back positivo, e procurando obter deles a resposta hipoteticamente correta; quanto ao aprendiz - que depende dos conhecimentos dos professores - escuta, recebe e repete até memorizar o que supostamente é correto. E depois há os exames. Sem juízos de valor ou qualquer tipo de preconceitos, apenas usando as ideias sínteses desta engenharia: a performance e o treino, diríamos que o despacho 17169/2011 não salivará só os alunos mas também muitos professores.
***
