terça-feira, 22 de novembro de 2011

Da natureza

Tudo é indiscreto na torre dos ventos uma curiosa construção octogonal onde se encontram, em relevo, alegorias aos ventos com origem nos pontos cardeais e colaterais: Bóreas (norte), Zéfiro (oeste), Eurus (leste), Nótus (sul), Kaikias (nordeste), Apeliotes (sudeste), Lips (sudoeste) e Siroco (noroeste). Desde os relógios de sol, um em cada parede, ao cata-vento, passando pela clepsidra e, com certeza pelas conversas dos homens e mulheres que frequentavam a ágora, tudo é público com exceção dos próprios ventos: se quiséssemos sentir o Apeliotes teríamos que ir à parede oposta à indicada pela grimpa do cata-vento. Um nome resguarda outro. A terra é redonda, e assim sucessivamente.

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