Colocando de lado as teorias, religiosas ou não, que separam o corpo da alma, mas utilizando o mesmo artifício epistemológico, como se o corpo fosse estranho à unidade, ou seja, como se o corpo fosse um objeto de estudo que sobrasse de si pessoa, depressa chegamos ao corpo social. Não se trata do indivíduo mas da materialidade entrecruzada de política, cultura e economia ao longo da história; como se veste, como se depila, como se penteia, como se adorna, como se tatua, como se movimenta, como a igreja e o estado o controlam ou o reprimem, etc., etc... Ora, há dias foi dito que estão na moda os corpos branquinhos. Pois então, parabéns aos copinhos de leite.
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