Algumas mulheres que pertenceram à "associação feminina portuguesa para a paz" (1935-1952) estiveram presentes no lançamento do livro "mulheres em grupo contra a corrente" da drª Lúcia Serralheiro. Foi o caso de Luísa de Lemos, Ermelinda Brandão, Laura Lopes, Purificação Araújo, Virgínia ---, e Lucília Estaque Louro. Outras porém foram recordadas, ou evocando-se os seus nomes como participantes ativas na associação, ou avivando episódios sórdidos da ditadura mas de grande coragem para as heroínas. Não foram esquecidas: Alda Nogueira, Virgínia Moura, Isabel Aboim Inglês, Manuela Porto, Matilde Rosa Araújo e Maria Keil do Amaral.
No Sábado passado, dia 12, o pequeno auditório da biblioteca do "museu da república e da resistência" em Lisboa esteve repleto. Não tanto pelos chapéus, nem por outros sinais reveladores das origens sociais e culturais, mas por qualidades mais operárias como a resistência física (e intelectual) este grupo de mulheres nonagenárias presente revelou, de facto, pertencer a uma elite.
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